quinta-feira, 3 de abril de 2014

Sobre o motor e caixa...

O motor do J2 é o mesmo já testado do J3. Uma manobra interessante para não dificultar a quantidade de peças do mercado. Se deu certo ainda não sei, pois nunca precisei trocar nada.

O motor do J2 é o 1.4 - 16 válvulas, mas que na verdade é um 1.3, pois tem 1332 cc. A JAC, lógico, arredondou a conta pra cima.

Alguns detalhes sobre o motor são (tirados do site da própria JAC Motors):

Motor de 4 cilindros em linha
Deslocamento volumétrico de 1332cc
Diâmetro 75mm
Curso 75.4mm
Comando de válvulas DOHC 16V VVT
Potência Máxima de 108cv e 6000rpm
Torque Máximo de 138Nm e 4500rpm
Taxa de compressão 10.5:1
Transmissão manual de cinco velocidades

Como o carro pesa pouco mais de 900 Kg, é motor de sobra.

Mas, deixando de lado as características técnicas, vamos relatar o que eu senti do carro.

Nesses pouco mais de 1200 Km, já rodei na cidade com trânsito bom, intenso e engarrafado...rodei bastante na estrada, com chuva e sem chuva...então dá pra fazer um bom relato.

Primeiro, vou começar pelos elogios ao motor:

O motor é forte, consegue empurrar o Jotinha facilmente...muitos carros ficam pra trás nas arrancadas e na estrada. Segunda a JAC o torque máximo ocorre em 4500rpm, raramente cheguei nessa rotação, mas o pessoal da Full Power (tem um vídeo deles em posts passados) garantiu que essa faixa de torque começa bem com 2500rpm...eu sempre passo as marchas em 3500rpm, 4000rpm quando muito...e não tenho perdido muito.
O consumo está bacana (farei um post mais detalhado sobre isso), mas por enquanto a média total está em 13,5 Km/litro...como ainda nem passou de 3000 Km estou considerando a marca excelente!

O barulho não invade tanto a cabine como algumas matérias tem divulgado. Essas matérias dizem que é um barulho enorme que ninguém consegue conviver, mas não é nada disso. Você só ira escutar mesmo o motor se tiver que arrancar em uma ladeira, ou subi-la com cinco pessoas a bordo...nessa condições, eleve as rotações...ai você escuta bem o motor...fora isso, nada de anormal, nas primeiras vezes que parei no sinal até achei que o carro tinha morrido, tamanho o silêncio.

Com as janelas abertas para escutar o som do motor, você escuta um som rouco, bem grave, que me agrada bastante...

A aceleração é um ponto forte, você chega a 80 Km/h rapidamente. Se esticar, faz de 0-100 nos 9,8s divulgados. Mas as retomadas em 5ª marcha são terríveis, nunca recomendáveis. Pelo que senti a 5ª marcha é só pra economizar combustível...eu coloco a 5ª até em velocidades de 60 Km/h, mas só quando não vou passar disso (estão enchendo BH de radar).

Ou seja, a 5ª marcha é apenas para deixar o carro ir...se precisar de uma retomada é perigoso ter que reduzir direto para uma 3ª. A retomada de 80-100 Km/h em uma leve subida, mesmo em 4ª marcha, costuma demorar mais que os 9,8s dos 0-100 Km/h...

Quanto aos pontos negativos (além das retomadas 80-100):

As marchas teoricamente “fortes” são excessivamente fracas...todas as vezes que o carro morreu eu estava em marcha ré...quando se deseja manobrar, deve-se acelerar bem o carro, e ai escuta-se o motor e tem a impressão de estar “esgoelando” o coitado. O mesmo acontece com a primeira marcha. Então vão duas dicas:

Se você pega muito engarrafamento, ou vive em cidade de ladeiras (vide Ouro Preto), não compre...é um saco ficar de anda e para, anda e para com essa primeira marcha fraca. O fato de ter que ficar acelerando enquanto solta a embreagem, deve elevar bastante o consumo.

Agora, se você mora nos arredores da capital, ou em cidades vizinhas e não pega engarrafamentos pesados, é um carro a se levar em conta. A propaganda é que o J2 é um carro urbano, mas na estrada ele vai a 110 – 120 Km/h tranqüilamente. Cheguei a colocar 160 Km/h algumas vezes para testar a estabilidade, e fiquei muito feliz com o resultado.

Essa questão da estabilidade, falarei no próximo post..."Direção e Suspensão"...

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Primeira, segundas e terceiras impressões

O jotinha já passou de 1200 Km rodados, e agora o motor já começa a ficar mais “macio”.

A fim de facilitar a escrita e leitura desse texto, vou dividir as impressões por partes, começando do mais importante, o motor, e até pequenas coisas como o suporte da placa traseiro.


O próximo post será sobre o motor do J2. Abaços!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Faça você mesmo – Emplacamento

Bom pessoal, essa dica vai pra quem quer economizar com despachante. Eu sempre negocio o emplacamento com a CSS mas dessa vez não deu certo.

Acho que isso devia ser obrigação da CSS, mas como sempre foi assim e existe até uma categoria credênciada para isso (Despachantes) acho que nunca irá mudar.

Como tenho tempo pela manhã, resolvi economizar uns bons R$ 500,00 ou mais e emplacar eu mesmo. O processo é burocrático, mas compensa.

Esse processo é para emplacamento em MG, mas deve ser semelhante em todos os estados.

Primeiro de tudo é necessário a nota fiscal eletrônica do carro. Ela será fornecida e entregue com o carro (guarde-a para sempre) tire uma cópia dela (não sendo necessário autenticar). Se o veículo for importado, peça para identificarem o número e data da declaração de importação. Ele será necessário para gerar a guia de arrecadação.

Próximo passo, tire uma cópia do seu CPF e RG (ou só da CNH). Acesse o site do DETRAN de seu estado e procure pela opção primeiro emplacamento.

Nessa seção do site explica tudo o que você tem que fazer, mas basicamente é preencher os dados da nota fiscal, nenhum mistério.

Ao fim, como tudo no Brasil, será gerada a DAE, que pode ser paga em qualquer banco credenciado (acho que todos são), inclusive pela internet. Pague essa guia e imprima o resumo que foi gerado, a guia e o comprovante de pagamento dela.

Pegue o decalque do chassi do carro, no caso do J2 fica embaixo do bando do passageiro, atrás do extintor...em outros carros basta olhar no manual. Para "pegar o decalque" basta colocar um folha por cima e passar o lápis...muito simples.

Junte tudo (Resumo gerado pelo site do DETRAN, guia DAE, comprovante de pagamento, cópia da nota fiscal e cópia da CNH). Aqui não foi necessário comprovante de endereço, pois esse já constava na nota. Mas não custa nada levar um.

Siga até o DETRAN ou Delegacia de policia civil de sua cidade (no próprio site do DETRAN tem como procurar quem é o responsável na sua cidade).

É agora que vai começar o show de horrores Tupiniquim.

Ao entregar todos os documentos no DETRAN, vão pedir para assinar um termo e entregar na secretária da delegada. A delegada estará lá, fazendo nada, mas só vai dizer que só assina durante um período do dia (se for o que você levou, ta limpo). O documento leva dois dias pra ficar pronto.

Após esses dois dias (como disse, aqui em MG, tem estado que sai na hora), volte ao DETRAN e ele lhe entregará os documentos do carro. De posse desses documentos, é só se dirigir a uma fábrica de placas credenciada (no meu casso era do outro lado da rua). Aqui demora 15 min pra ficar pronta e custa R$ 110,00. Pague a primeira parcela do IPVA e o Seguro Obrigatório (é importante pagar o seguro pela linha digitável que estará impressa no documento, caso contrário para haver conflito e não constar no sistema da polícia quando você parar numa blitz) . O licenciamento ainda não estará disponível para ser pago. Não sei se ele é incluso na taxa para primeiro emplacamento. Quando souber atualizo.

Não se esqueça de pedir o certificado de licenciamento do DETRAN (ou algo do tipo) para quem fabricou a placa, para o instalador não encrespar.

Se você recebeu os parafusos quando retirou o carro é a hora de pega-los, senão, você terá que providenciá-los. Qualquer casa de parafusos vende, só confira se a furação da placa traseira é a mesma da placa dianteira (no meu caso é M6 atrás e M5 na frente). Leve as placas, o certificado, parafusos, comprovante de pagamento do IPVA e seguro obrigatório.

Detalhe, o DETRAN só emplaca em um horário do dia (na minha cidade pela manhã) e mesmo assim só 10 carros por dia (senão não sobra tempo pra emplacar os pedidos pelo despachantes, é Brasil!), portanto, se quiser emplacar, vai ter que chegar uma hora antes de abrir.

Tudo isso pro cara colocar o lacre e parafusar a placa. É comum ele nem parafusar a da frente. Podia ser dado pra pessoa diretamente esse kit e ela fazer em casa. A minha placa eu mesmo prendi, só precisei voltar para colocar o lacre.

Pronto, depois de pelo menos 4 dias, seu carro será emplacado conforme manda a lei. Como disse, o processo é burro-crático, apesar de constar no site no DETRAN ninguém vai querer informar nada (acho que a ordem é forçar a contratar o despachante). Familiares de primeira ordem também podem fazer qualquer processo acima, bastando levar os documentos do dono do carro e os documentos que comprovem parentesco (RG ou certidão de casamento).


Sendo que um despachante cobra em média R$ 900,00 mais o valor do IPVA e seguro, você economizou cerca de R$ 750,00 ou seja, a menos que você fature mais que R$ 187,50 por manhã de trabalho (R$ 11.250,00 por mês!!), vale apena fazer você mesmo.

segunda-feira, 17 de março de 2014

OFF - Reportagem

Original em http://www.oficinabrasil.com.br/em-breve-na-sua-oficina/2737-com-conjunto-mecanico-elogiado-pelo-reparadores-j2-pecou-por-detalhe-fundamental

Com conjunto mecânico elogiado pelos reparadores, J2 pecou por detalhe fundamental

O carro demonstrou diversas qualidades que limparia a má fama dos chineses no mercado, mas falha no limpador de para-brisas nos deixou com um pé atrás. Na oficina de reparação o carrinho foi só elogios.
Pequeno, bonitinho, ágil, confortável e econômico... Vários são os adjetivos que podemos utilizar para descrever o que é guiar um JAC J2 pelas ruas das grandes cidades, mas podemos utilizar outro para defini-lo mais fielmente: Valente!
Sim, valente. O chinesinho conta com um motor 1.4L 16V de 108cv que encara o trânsito das grandes cidades com desenvoltura, deixando o pequenino ágil em ultrapassagens e retomadas. Tudo isso associado a um câmbio manual de cinco marchas bem escalonado, com exceção da primeira para a segunda marcha, que nos dá a impressão de que o motor “demora demais” para “pedir” marcha. 
Ainda no quesito ‘valentia’, a suspensão do J2 é bem acertada, não oferece trancos ou barulhos quando guiado em uma superfície irregular, nem mesmo buracos fazem com que a imperfeição seja sentida em demasia pelo condutor. É confortável e ao mesmo tempo firme, enfim, não decepciona.
Com relação ao consumo de combustível, o “Jotinha” também não decepcionou. Favorecido pelo seu baixo peso (915kg), ele atingiu a média de 11km/l em circuito urbano e 13,7km/l em circuito rodoviário.
 O espaço interno também foi muito bem aproveitado, onde quatro adultos viajam tranquilos dentro do veículo, embora ele seja especificado para cinco ocupantes. Mas todo o espaço interno disponível no interior ficou faltando no porta-malas. Neste se torna praticamente impossível realizar a famosa “compra do mês”, ou até uma pequena viagem, onde o espaço disponível é de apenas 121 litros.

SURPRESA BOA

Uma surpresa considerada boa pela equipe do Jornal Oficina Brasil, é o fato do J2 possuir regulagem de altura do volante. Neste caso, não é só o volante que se movimenta quando desejado, o pequeno painel do veículo também se move em conjunto com a coluna de direção, solucionando os problemas de visualização dos marcadores, algo que afeta usuários de diferentes alturas em um mesmo veículo, independente da marca.

 SURPRESA RUIM

Como nem tudo são flores, em uma bela noite chuvosa na cidade de São Paulo, o limpador de para-brisas do veículo, que neste modelo é único, estava funcionando na velocidade média. Porém, a intensidade da chuva aumentou, tornando necessário ativar a última velocidade. Em menos de um minuto depois, ouvimos “estalos” altos, e o braço do limpador parou na parte inferior do para-brisa (Foto 4). Desde então, ficamos com o veículo sem poder utilizar este importante e vital item de segurança para a condução. Seria este um sinal de fragilidade?! Vamos acompanhar o histórico desde carro em nossas oficinas e saber na verdade se isso foi um defeito característico do modelo ou se realmente tivemos uma má sorte.

NA OFICINA

Avaliamos o modelo na oficina Gigio’s Bosch Car Service, localizada no bairro do Ipiranga, São Paulo-SP, onde os reparadores Danilo José Tinelli, Ocimar Souza Garcia e o proprietário Gerson de Oliveira, deram suas opiniões sobre as características técnicas e de manutenção do mais recente lançamento da JAC em nosso mercado.
Ao entrar no veículo, o reparador Gerson fez uma importante observação: “Um ponto que deve ser repensado é a utilização de iluminação constante do painel de instrumentos (Foto 5), pois esta costuma confundir o usuário dando-lhe a impressão que os faróis estão ligados, quando na verdade, somente o painel está aceso”.

MOTOR E CÂMBIO

“Interessante é que este modelo possui rosca esquerda na tampa de abastecimento de óleo (Foto 6), assim, temos que tomar cuidado na hora de uma simples troca de óleo para não apertarmos ao invés de soltarmos a tampa, este descuido pode causar danos ao componente”, comentou Danilo. “É visível que o projeto do sistema de arrefecimento deste motor seja inspirado nos modelos da Toyota (Foto 7), pois o deste JAC é muito semelhante aos usados no Corolla”, acrescentou.
O reparador ainda acrescentou que do ponto de vista da manutenção, há outro fator que conta como positivo para a JAC, que no caso é a utilização de corrente de comando ao invés de correia dentada, muito mais durável sendo praticamente livre de manutenção, desde que sejam respeitadas as trocas de óleo no momento e na especificação recomendada pelo fabricante.
“O motor em si tem aspecto muito similar aos da Toyota (Foto 8), inclusive os bicos injetores ficam posicionados na parte frontal na mesma região e com flauta de combustível também muito parecida com as do Corolla”, comentou Gerson.
“O motor de partida (Foto 9) tem bom acesso e é bem fácil de remover pela parte inferior do veículo, basta remover o protetor de cárter”, disse Danilo.
“O alternador do modelo (Foto 10), assim como outros itens que já citamos, também parece com os usados na linha Toyota”, acrescentou Danilo.
“As conexões do escapamento também são bem resistentes e o próprio escapamento aparenta ser construído em material de boa qualidade, o que evitará a corrosão precoce dos abafadores como é bastante comum em veículos mais simples”, avaliou Gerson.
“O coxim do câmbio (Foto 11) possui fácil acesso em caso de necessidade de remoção”, acrescentou Souza.
“Ao contrário do que é tendência nos novos veículos (embreagem hidráulica), este modelo conta com embreagem a cabo passível de regulagem”, disse Souza.

INJEÇÃO E ELÉTRICA

“O módulo de injeção eletrônica deste carro fica localizado junto à parede corta fogo (Foto 12), atrás do bloco do motor, mas isto na prática faz com que acabe recebendo todo o aquecimento do motor sobre si, assim pode, ao longo dos anos, causar danos”, comentou Souza.
Souza ainda acrescentou “a bateria (Foto 13) é bastante similar às usadas no Honda Fit”.
“A Régua de relés é bem grande (Foto 14) e está com linguagem traduzida, coisa que raramente acontece, pois na maioria dos importados estas vêm com a língua do país de produção e quando é traduzido, está em inglês. Da forma como está, facilita muito nosso trabalho”, aprovou Gerson.
“Este veículo utiliza sistema para manutenção da bomba de combustível semelhante aos outros veículos do mercado nacional, ocorrendo por baixo do banco traseiro (Foto 15), porém, este conjunto aparenta ser colado, o que causa um complicador no momento da remoção e posterior fixação deste”, comentou Danilo.
Outro ponto avaliado pelo reparador Souza foram os conectores dos chicotes da injeção: “Estão muito abertos e não possuem boa vedação, ocasionando em caso de enchentes, por exemplo, entrada de água, podendo causar assim falhas no funcionamento do veículo e até danos irreversíveis”.
“Este motor já conta com sistema de ignição com bobina integrada (Foto 16), que oferece uma condição de funcionamento muito melhor que o sistema antigo à bobina e cabo de velas, porém, acaba ocasionando uma elevação no custo da manutenção”, disse Souza.

SUSPENSÃO E FREIOS

“Conjunto de suspensão dianteiro parece ser bem resistente, utilizando bandejas e amortecedores bem construídos e bieletas curtas que, no geral, possuem maior durabilidade que as longas, mais comuns na grande maioria da frota”, avaliou Souza. (Foto 17).
“O terminal de direção é muito reforçado, chega a surpreender”, comentou Danilo. (Foto 18)
“Visualmente o conjunto de suspensão tanto dianteiro quanto traseiro (Foto 19) é muito reforçado, possuindo chapas bem grossas na construção. Se analisarmos o porte do veículo e seu peso, podemos dizer que será bastante resistente”, disse Gerson.
“Na frente este JAC usa freios a disco ventilado (Fotos 20 e 21) e na traseira sistema a tambor (Foto 22)”. Souza ainda acrescentou “geralmente vemos discos ventilados em veículos de porte médio à grande, em um carro pequeno como este é bem raro”.

 PEÇAS E INFORMAÇÕES

“No geral, o JAC J2 possui manutenção muito simples e na oficina de reparação não causará grandes dúvidas ao reparador, qualquer manutenção dele surpreende por ser simples”, comentou Souza.
“Apesar de a manutenção aparentar ser bem simples, minha preocupação maior é com a disponibilidade de peças no mercado, pois este sendo o veículo de entrada da marca, tende a ter maiores vendas e consequentemente, maior frequência em oficinas independentes”, comentou Gerson.
Gerson ainda acrescentou: “fiquei sabendo que a concessionária da marca do bairro da Lapa em São Paulo ficou encarregada da venda de peças ao mercado e que disponibiliza a grande maioria com prazo de sete dias, assim, manterá o padrão de outras montadoras que ofertam o mesmo prazo, porém, será que cumprirão mesmo este prazo? Tenho minhas dúvidas!”.
Souza complementou: “parece ser um ótimo carro sim, mas no caso de peças, fica complicado porque ficamos restritos às concessionárias e a disponibilidade delas e isso limita muito a eficiência do nosso trabalho”.
No quesito “informações técnicas”, todos os reparadores foram unânimes nos comentários: “informação técnica zero da marca para o mercado de reposição, teremos que usar a nossa prática diária, do nosso conhecimento adquirido para solucionar problemas nestes carros”.
Souza ainda acrescentou: “se tivermos que fazer algum diagnóstico com scanner, não teremos nenhum disponível no mercado hoje capaz de efetuar a leitura completa do sistema”.
O reparador e proprietário Gerson comentou que em sua oficina recebe em média 150 carros por mês e, no geral, costuma efetuar 70% das compras de peças em concessionárias conveniadas à oficina, 20% em distribuidores e os outros 10% em autopeças, mas dependerá especificamente no caso deste veículo, da disponibilidade das concessionárias.

CONCLUSÃO

O JAC J2 tem tudo para fazer sucesso em nosso país. Com motor potente, gama de acessórios de dar inveja na concorrência e, para completar, agradou na oficina mecânica. Agora, nos resta acompanhar o quanto este chinezinho resiste ao nosso país e que o defeito apresentado em nosso teste tenha sido apenas uma casualidade. Dependendo de sua aceitação, a tendência é que a gama de peças no mercado aumente e consolide de vez a marca no Brasil, onde começou apostando no J3, mas pode acertar a mão com o interessante J2.

FICHA TÉCNICA    

Motor/Performance
Motorização:      1.4
Alimentação Injeção multi ponto
Combustível Gasolina
Potência (cv)     108.0
Cilindradas (cm3) 1.332
Torque (Kgf.m)    14,1
Velocidade Máxima (Km/h)     187
Tempo 0-100 (Km/h)      9.8
Consumo cidade (Km/L)   N/D
Consumo estrada (Km/L)  N/D
Dimensões  
Altura (mm) 1475
Largura (mm)      1640
Comprimento (mm)  3535
Entre-eixos (mm)  2390
Peso (kg)   915
Tanque (L)  35.0
Porta-malas (L)   121
Ocupantes   5
Mecânica   
Câmbio      Manual de 5 marchas
Tração      Dianteira
Direção     Elétrica
Suspensão dianteira     Suspensão tipo McPherson e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal.
Suspensão traseira      Suspensão tipo braços triangulares, roda tipo independente e molas helicoidal
Freios    Freios à disco ventilado na dianteira e a tambor na traseira.

OFF - Vídeos

Alguns vídeos que eu achei enquanto pesquisava se valeria a pena comprar o J2...

Teste em circuito:

1 Segundo a frente do GOLF Black Edition!

Teste de potência:


Melhor avaliação que eu vi sobre o J2:


Recebimento do Jotinha

Finalmente hoje recebi o carro.

A excelente vendedora Tatiane me ligou às 9h30 da manhã informando que o carro estava pronto.
As 11h30 estava na css para a retirada. Primeiro acertar a entrega do meu Polinho (saudades fião). Depois a revisão do J2...

Perfeito, o carro não teve nada a ser reparado na hora. Faltou o peito de aço que pedi, mas eles informaram que não tinham e, logicamente não me cobraram. A Tatiane ficou de me ligar para informar quando tivesse para que eu fosse instalar.


Achei que o teto quadriculado quebrou o gelo do carro branco e a falsidade do black piano

Enquanto eu estava lá olhando o carro, umas 3 pessoas vieram perguntar se eu era da inspeção do seguro (pra vocês verem o tanto que eu reparo no carro antes de tirar da css), quando eu falava que eu era o dono, todo mundo elogiava...ficou muito show o carro branquinho com o teto xadres...todo mundo querendo copiar...acho que levantei tanto a moral da JAC que umas 3 pessoas devem comprar...

Tá sujo da poeira da estrada e do teste do limpador

O próximo post será sobre a negociação e os prazos para cumprimento, ouve um atraso de 1 dia, mas justificável e sempre com um atendimento de primeiro...nota 10 pra JAC...sinceramente a GARRA BH devia aprender com vocês, aliás acho que esse nome deve vir de uma expressão nossa aqui, pois tudo que você vai fazer lá “agarra”...Lembro que pra pegar o POLO tomei um chá de cadeira de 5h!!!


Uma coisa que achei muito simples e interessante, é que eles reservam uma área coberta na entrada da loja e colocam seu carro sobre um carpete vermelho, parece bobagem, mas é uma bobagem que ganha o cliente. Mostra que o pessoal tem carinho com o carro é que quer que você se sinta especial pela aquisição. Ponto para JAC!

Tentei não sair na foto - FAIL 1

O atendimento é rápido, tudo bem explicado, o cabo adaptado mini-USB entregue. O hodômetro marcava 20 Km, marca muito boa, outro ponto pra JAC.

Tentei não sair na foto - FAIL 2

Segundo me informaram TUDO tem garantia de 6 anos...até meu teto quadriculado, estou pensando em pintar as rodas de preto lá...650 Dilmas, caro, mas pra ter 6 anos de garantia compensará...



Bem, de fim é isso...nos próximos posts falarei sobre a negociação e atendimento. Também pretendo falar sobre as reportagens que me fizeram confiar na marca.


Primeiras impressões só daqui uns 3 dias, porque em cidade pequena o delegado demora 2 dias pra assinar um papel que te permite emplacar...

AH! E quem for adquirir, confira se a Declaração de Importação (DI) está nas observações da nota fiscal...na minha não estava e eu tive que ligar lá...a DI foi rápidamente informada, mas perdi a hora para poder ir emplacar no DETRAN

sexta-feira, 14 de março de 2014

Melhorando o que já é bom - Chave canivete

O modelo J2 não possuí chave tipo canivete nem como opcional (acho que nem o J6 possui)...então, como bom brasileiro, vamos improvisar...

No (bom) blog "http://jacj6.blogspot.com.br" do André, tem bastante informação sobre como fazer isso...

A saga dele começa aqui: 

Pra quem têm preguiça de procurar, continua nos links abaixo:


Ficou muito boa a adaptação, e relativamente simples:

...porém não gostei muito do modelo...estou pensando em ficar com esse modelo:

O próprio André (pangadaywalker, no fórum jac club) falou desse modelo, mas montou em outro...enviei uma mensagem pra ele perguntando pq...vamos aguardar uma resposta.

A adaptação parece ser bem simples, sem grandes mistérios, então eu mesmo farei.


Os sonhos futuros serão o computador de bordo e a central multimídia (Sem nenhuma adaptação no carro, o que mantêm a garantia)...ambos já sendo providenciados...